As receitas aqui postadas são todas livres de glúten.

Torta de batata doce



Encontrei na feira batatas doce bem novinhas, bonitas e com ótimo preço! 
Hoje resolvi fazer uma torta de batata doce salgada. 
A combinação foi perfeita - todos gostaram!

Fiz assim:
Descasquei  5 batatas doce, cortei em pedaços e coloquei em uma panela com água para cozinhar. Quando estava bem mole, eu amassei com o garfo na própria panela. Já tinha pouca água então nem foi preciso retirar.
Adicionei uma caixinha de creme de leite e misturei com uma colher. 
O recheio já estava pronto: carne moída (eu mesmo faço no processador) com cenoura ralada bem  fininha e temperada com alho desidratado, cebola desidratada, pimentão picadinho, pimenta e sal. Coloquei metade da massa de batata em um prato refrário, cobri com o recheio, espalhei fatias de muzarela e por cima coloquei o restante da massa de batata. Polvilhei queijo ralado e levei ao forno por 15 min ou até começar a dourar.

Opção sem lactose: Deixando  a batata bem aguada, não precisa usar o creme de leite. Não coloque a muzarela e nem o queijo ralado. Fica bom também.
Faça um recheio bem temperadinho.

Bom apetite!!

Importante informação para as mulheres



OS MALES OCULTOS DO GLÚTEN NA SAÚDE DA MULHER


Endometriose, ovário policístico, menopausa precoce, infertilidade, aborto espontâneo, menstruação irregular. Você já imaginou que isso pode ter relação com doença celíaca não diagnosticada ou com intolerância ao glúten? Uma plateia de mulheres atentas ouviu a ginecologista e nutróloga Maria Elizabeth Ayoub, Membro da Internacional Hormone Society, contar em palestra no “Congresso Internacional Nutrição Especializada e Expo Sem Glúten”, que seus mais de 20 anos de prática clínica lhe mostraram que distúrbios ginecológicos podem ser os primeiros sintomas de uma mulher com problemas relacionados ao glúten.
Elizabeth Ayoub, ginecologista e nutróloga Maria , Membro da Internacional Hormone Society
Maria Elizabeth Ayoub, ginecologista e nutróloga Maria , Membro da Internacional Hormone Society
“Algumas pacientes, após 6 meses de dieta com restrição ao glúten, conseguiram engravidar. A doença celíaca e a intolerância ao glúten devem ser consideradas em pacientes que apresentam problemas ginecológicos”, ressaltou a médica. “Às vezes a paciente tem endometriose e toma anticoncepcional como tratamento sem nem investigar possíveis problemas com glúten, que perturbam os processos endócrinos e hormonais”, explicou.
Maria Elizabeth contou que muitas mulheres não apresentam os sintomas intestinais clássicos dos distúrbios relacionados ao glúten, apesar de sofrerem com a doença, e são muitas vezes diagnosticadas de forma errada. Como a mulher continua a consumir alimentos com glúten, as complicações podem se agravar e seu tempo de vida fértil pode diminuir.
“Menarca tardia (primeira menstruação) e menopausa precoce é um sintoma de intolerância ao glúten e doença celíaca não diagnosticada”, afirma. “Essas mulheres ficam também mais predispostas à doenças inflamatórias, porque produzem menos estrogênio”, concluiu.
A médica contou que na sua prática profissional vê cada vez mais mulheres com intolerância ao glúten, mas que não são celíacas, ou seja, não apresentam sintomas tão severos ao consumir a proteína. Isso dificulta ainda mais o diagnostico, já que as reações são mais brandas e podem ser associadas a diversos outros fatores. Apesar da intolerância não manifestar na pessoa reações fortes ao consumo do glúten, as complicações devido ao seu consumo não diminuem.

Importante informação sobre o glúten




MÁS NOTÍCIAS SOBRE O GLÚTEN


Por que o glúten faz mal? E se faz tão mal assim, por que nossos avós sempre comeram pão, macarrão e tantos outros alimentos com farinha de trigo e não apresentavam tantos problemas relacionados ao glúten como se fala hoje em dia? São mais que normais esses questionamentos. Alessio Fasano, um dos médicos mais aguardados do “Congresso Internacional Nutrição Especializada e Expo Sem Glúten”, que aconteceu no Rio entre 25 e 27 de abril, liderou um estudo pioneiro nos EUA e contou em palestra no evento como descobriu a ação do glúten no intestino dos celíacos e intolerantes à proteína por meio da chamada zonulina.
Alessio Fasano
Alessio Fasano
Durante sua pesquisa, Alessio descobriu níveis muito elevados da zonulina no intestino de portadores de doenças autoimunes, como diabetes, esclerose múltipla, artrite reumatoide e doença celíaca. O médico revelou que é a zonulina que aumenta a permeabilidade intestinal, permitindo a absorção de toxinas que deveriam ser eliminadas. Como os intolerantes ao glúten e celíacos produzem mais zonulina que o normal quando consomem a proteína, aumentam a passagem de elementos tóxicos para o organismo.
Então você deve estar comemorando: “Se o glúten agride o intestino apenas de quem é celíaco ou intolerante a ele, e eu não sou nenhum dos dois, posso continuara a consumir!”. É aí que mora o problema.
Cerca de 75% dos americanos que sofrem de doença celíaca não sabem que tem a alergia ao glúten. Esse dado foi levantado por um estudo feito nos EUA, pela Clínica Mayo, e publicado em 2012 no “The American Journal of Gastroenterology”. Segundo o gastroenterologista John Cangemi, que liderou a pesquisa, para cada pessoa diagnosticada, há outras 30 que provavelmente sofrem da doença e não sabem.
Falta ainda responder a pergunta lá do início: por que nossos avós sempre comeram pão, macarrão e tantos outros alimentos com farinha de trigo e não apresentavam tantos problemas relacionados ao glúten como se fala hoje em dia? De acordo com Noádia Lobão, nutricionista funcional especialista em dietas sem glúten e organizadora do congresso, a farinha de trigo hoje não é mais como a dos nossos avós.
“Você já percebeu que a farinha que vende no mercado atualmente vem escrito na embalagem ‘farinha de trigo especial’? Isso quer dizer que essa farinha possui adição de glúten e hoje praticamente todas as farinhas são especiais”, explicou Noádia acerca da diferença da farinha de hoje em dia para a comercializada na época dos nosso avós.
Noadia Lobão, nutricionista funcional e organizadora do congresso
Noadia Lobão, nutricionista funcional e organizadora do congresso
Noádia, que preside o congresso internacional realizado no Rio, ressaltou também que hoje uma pessoa passa o dia consumindo glúten facilmente. No café da manhã em forma de pão, no almoço nos pratos feitos com massa e no jantar com sanduíches e lanches rápidos. Esse excesso, de acordo com a nutricionista gera uma compulsão pelo glúten por meio da gluteomorfina, elemento derivado do glúten mal digerido que ativa os receptores da morfina no cérebro e provoca satisfação durante algum tempo, induzindo a pessoa ao vício por alimentos com a proteína.

Leia também:

Pão com chia - livre de glúten e lactose - MFP - Nº 7




Começo dizendo que a foto foi feita no celular e não ficou legal - a noite a luz complica para quem não é expert em fotografia.

Aqui em casa só eu sou celíaca e portanto proibida de ingerir glúten para sempre! Para mim isso é super bem resolvido, faço toda a minha alimentação em casa e evito ao máximo coisas prontas, por que nunca sei ao certo o que, e como são preparados. Sou cri cri mesmo, assumida!  Sempre que faço revisões, meus exames são ótimos,  minha médica me diz que está tudo ok, zero de contaminação, e é isso que quero ouvir sempre, porque a DC tem muitas doenças associadas. Atribuo sempre ao fato de ter muitos cuidados e ser muito disciplinada na minha dieta livre de glúten. Desde que tive o diagnóstico de DC, minha qualidade de vida melhorou 100%, e por isso, compartilho aqui as receitinhas que faço em casa para mim e para minha família que aderiu a dieta comigo. Mas estou contando isso porque faço meu pão gluten free e quando menos espero não tem mais. Em pleno domingo a noite fiz esse pão, porque adoro pão no café na manhã e acabou o que eu tinha feito ontem. Mas eles gostam e eu fico muito feliz por isso!
Faço no máximo de 2 em 2 dias para todos com o maior prazer.
Essa é mais uma receita daquelas que fui misturando os ingredientes e torcendo para dar certo.Que bom que deu! Como já era tarde usei a panificadora que é minha aliada nessas horas. Ah, antes de postar a receita  o marido provou e aprovou, isso é importante!

Fiz assim:
Misturei os ingredientes no recipiente da MFP nessa ordem:
3 ovos + 1 CS de vinagre de maçã + 3 CS de chia (para deixar nutritivo) + 1 colherinha de sal + 1 CS de açúcar demerara + 1 xíc de água morna + 1 xíc e 1/2 de farinha de arroz + 1/2  xíc. de amido de milho + 3 CS de farinha de milho + 1 CS de fermento biológico seco + 1 CS de cmc. Misturei tudo com uma espátula e liguei a MFP no ciclo ultra rápido - 1h15m - H pão escuro.
Logo que deu o sinal retirei o recipiente e desenformei o pão. Esperei esfriei para cortar.
Bom apetite!!