As receitas aqui postadas são todas livres de glúten.

Celíaco completa 1000 dias de viagem volta ao mundo

Muito bacana esse artigo!

Vem daqui: http://www.zeroglutenlactose.com/index.php/2016/02/10/celiaco-completa-1000-dias-de-viagem-volta-ao-mundo/

Juan Ayala, 32 anos, é “Un Celiaco Por El Mundo” ou o “Viajante Celíaco”. Ele e sua esposa, Mar Serrano, 31, estão rodando o mundo desde maio de 2013. Trabalhando como economistas por um longo tempo, eles decidiram mudar suas vidas. “Era nosso sonho. Tínhamos um estilo de vida ‘regular’, trabalhávamos em um escritório com poucas horas livres por dia. Em 2013, demos nosso primeiro passo para mudar isso. Deixamos nosso trabalho e começamos a planejar nosso primeiro destino: Ásia”, conta Juan.
Viajar mundo a fora não é algo fácil para ninguém e fica ainda mais difícil quando o viajante tem doença celíaca e está longe de casa há 1000 dias – completos em 10 de fevereiro de 2016. Juan recebeu seu diagnóstico aos 26 anos. Isso só aconteceu depois de muito tempo, desde que ele tinha 13 anos, de problemas gástricos, anemia e tonturas.
Essa doença autoimune, no entanto, não impediria o sonho de Juan se tornar realidade. “Celíacos sempre podem comer alimentos naturalmente sem glúten – carnes, peixes, ovos, legumes, frutas. Eu evito todas as chances de contaminação cruzada e sei que posso sempre encontrar algo seguro na minha bolsa. 
Eu não peço ao mundo uma refeição sem glúten deliciosa, como pão ou molhos especiais. Eu apenas escolho pratos simples e deixo o mundo me mostra suas maravilhas sem glúten”, acrescenta ele.

Desafios

O maior desafio de viajar com restrição alimentar, na opinião de Juan, é a falta de conhecimento não só de não celíacos, mas também dos próprio celíacos. “Se todo
mundo tivesse conhecimento sobre a doença celíaca, seríamos capazes de detectar pontos de glúten, descartar refeições arriscadas, escolher produtos naturalmente sem glúten e garantir nossa saúde. Não se trata evitar ingredientes sem glúten, mas a contaminação cruzada. Essa é a parte mais difícil e não só para celíacos, mas para sensíveis ao glúten e alérgicos“, completa. O que Juan tenta fazer é ensinar outras pessoas por onde passa sobre as desordens relacionadas ao glúten.
A parte mais complicada da alimentação durante a aventura de Juan aconteceu nos países da Ásia: Camboja, Laos e Myanmar. As dificuldades estavam relacionadas à comunicação e à falta de informação sobre a doença celíaca. “Os hábitos alimentares deles incluem muitos molhos, como o molho de soja e temperos”, lembra. Juan também enfrentou desafios para comer em segurança na América do Sul: Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Paraguai. “Eles têm a ideia errada de que todos os ‘gringos’ têm um estômago fraco.
Por isso, eles não cuidam da contaminação cruzada e é uma dificuldade comer em restaurantes”, reforça. Mas em nem todos os países latinos a situação é a mesma. “Na Argentina, Uruguai e Chile, o conhecimento está ganhando espaço e está ficando mais fácil para os celíacos comerem fora. A regulamentação brasileira para rotular os produtos sem glúten também ajuda muito, embora o país precise revisar essa lei e permitir menor quantidade de glúten (ppm –partes por milhão) em cada produto e fiscalizar melhor as empresas”, completa ele.
Surpreendentemente, Juan encontrou nesta viagem muitos países que têm pratos naturalmente sem glúten em seus hábitos alimentares. Por outro lado, muitas vezes ele encontrou lugares que dizem ter no menu opções sem glúten e ele acabou conseguindo comer apenas arroz e frutas. Em outras ocasiões, foi a um supermercado indicado por ter produtos sem glúten e não encontrou nada nas prateleiras.
Para evitar ser contaminado com glúten, Juan trabalha duro todos os dias. “Eu tive que aprender a dizer algumas palavras no idioma local dos lugares que visito e a descobrir onde o glúten pode estar escondido. A solução parece ser simples: observar, aprender, sobreviver e melhorar as habilidades para viagem sem glúten. Eu não hesito em entrar em um lugar, verificar tudo e, se encontrar algo estranho, saio. E eu sempre tento cozinhar minha própria comida, buscando opções de couchsurfing para hospedagem ou albergues com cozinha para os hóspedes. Eu já me contaminei algumas vezes. Quando isso acontece, tento descobrir onde errei e espero o tempo e os sintomas passarem, não há muito que um celíaco possa fazer”.

De olho no glúten

Mar, sua parceira de viagem, não é celíaca, mas ela é a responsável pela parte de 
pesquisa dessa aventura. “Ela geralmente come sem glúten também bem e coloca
mais dois olhos em tudo, especialmente para evitar lugares que não sejam seguros 
para uma alimentação sem glúten. Ela ajuda a explorar os mercados, os pratos 
tradicionais e, a melhor parte, ela cozinha muito bem”.
Para celíacos ou pessoas em dieta restritiva, Juan deixa algumas dicas sobre viagem.
“Viajantes celíacos devem incluir as refeições como uma tarefa extra no cotidiano de
uma viagem. Decida o próximo destino, onde dormir, o que visitar e também o que
comer. Planejamento e flexibilidade são as chaves para uma viagem tranquila e saudável.
E não se esqueça: um celíaco viaja para desfrutar o mundo, não a comida. Você pode
sim encontrar algo gostoso sem glúten, então, considere isso um prêmio! Celíacos não
comem glúten, mas isso é tudo, temos de lutar para ter uma vida normal, o que inclui
viajar”, finaliza ele.

Próximos destinos

A primeira parte da volta ao mundo da dupla de viajantes começou pelo lado leste e já
está completa. A meta, agora, é percorrer o oeste. Em poucos dias, Juan e Mar estarão
viajando para a Guiana Francesa, Suriname e Guiana – os países mais desconhecidos 
na América do Sul. Após estes destinos, eles vão navegando pelo Caribe, visitar a 
maioria das ilhas e descobrir o que eles podem comer no meio do mar e entre as ilhas.
Confira como é uma dieta celíaca nesses lugares acompanhando de perto as aventuras 
de Juan.

By Marciéli Palhano

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Pão fácil

                                          Esse pão é rápido e fácil de preparar. 

Para medir os ingredientes usei um medidor com marcação em xícara.


INGREDIENTES:

  • 2 xícaras de farinha sem glúten (pode usar qualquer mix pronto ou farinha preparada com goma xantana ou cmc) Receita de mix caseiro aqui:  https://cozinhando-sem-gluten.blogspot.com.br/2012/04/dicas-importantes-sobre-alimentos-sem.html
  • 1 CS (colher de sopa) de fermento biológico seco
  • 1 CS de açúcar
  • 1 colherinha de sal ou a gosto
  • 3 CS de azeite ou óleo
  • 1 xícara de água morna +/-
  • 2 ovos inteiros

MODO DE PREPARO:
  1. Em uma tigela misture a farinha, o açúcar e o fermento. Reserve.
  2. Bata no liquidificador os ovos, o azeite, a água e o sal.  
  3. Desligue o liquidificador e inclua os ingredientes secos.
  4. Misture um pouco com uma colher e logo bata até formar um creme homogêneo.
  5. Se pesar no liquidificar bata na batedeira ou na mão mesmo.
  6. Passe a mistura para uma forma de pão untada e polvilhada com farinha de arroz.
  7. Deixe descansar em um lugar quentinho até crescer.
  8. Leve ao forno médio até dourar.
  9. Retire do forno, desenforme e deixe esfriar em uma grade. 
  10. Guarde em recipiente fechado depois de totalmente frio.
Dica: Se a massa ficar muito dura pode acrescentar mais um pouquinho de água. Se ficar muito mole coloque um pouquinho de farinha. Conforme a marca das farinhas pode mudar a textura porque algumas são mais finas e outras mais grossas, por isso temos que adaptar. 

Espero que gostem!

Torta fria


  Torta fria tem a cara do verão e serve para qualquer hora,  ainda mais quando é  preparada com um delicioso pão de abóbora. 

  INGREDIENTES E MODO DE PREPARO DO PÃO USADO NA TORTA FRIA:

     Para medir os ingredientes usei um copo medidor na marca de xícara. 
  • 2 xícaras de farinha sem glúten (pode usar qualquer mix pronto)
  • 1 CS de açúcar demerara (pode usar o que gostar)
  • 1 colherinha de sal
  • 1 xíc. de purê de abóbora bem molhadinho (usei a cabotiá)
  • 2 CS de azeite 
  • 2 ovos
  • 1 CS de fermento biológico seco
  • 1 xícara de água morna (se necessário pode colocar mais um pouquinho)
  1. No recipiente da batedeira planetária, juntar a farinha, o açúcar e o fermento e misturar com uma colher.
  2. Abrir um buraco no centro e colocar o purê de abóbora, o sal, o azeite, os ovos e água.
  3. Bater com o batedor raquete por uns 3 minutos, até formar uma massa homogênea.
  4. Desligar a batedeira e colocar a massa em uma forma de pão untada.
  5. Levar ao forno ao forno 180º C até dourar.
  6. Cerca de 25 a 30 minutos, dependendo do forno.
  7. Retirar do forno, desenformar e deixar esfriar em uma grade.
MODO DE PREPARAR A TORTA:
  1. Cortar o pão em fatias. 
  2. Forrar um prato com fatias do pão.
  3. Cobrir com o recheio desejado.
  4. Intercalar pão e recheio.
  5. Finalizar com pão.
  6. Cobrir com maionese.
  7. Enfeitar a gosto.
  8. Levar a geladeira. 
RECHEIO:
Molho de tomate bem temperadinho + 1 lata de atum. Deve ficar bem molhadinho.
Outras opções de recheio:
Palmito + pepino + maionese
Sardinha + molho de tomate
Camarão + molho de tomate
Creme de cenoura - liquidificar a cenoura cozida e misturar creme de leite ou requeijão
Creme de beterraba - liquidificar a beterraba cozida e misturar com creme de leite
Creme de brócolis + creme de leite
Espinafre + ricota + creme de leite

Espero que gostem!







    

Pãezinhos de abóbora

                                            Ficaram deliciosos e fofinhos!

   Para medir os ingredientes usei um copo medidor com marcas de xícara, grama e ml. 

INGREDIENTES:
  • 2 xícaras de farinha sem glúten (pode usar qualquer mix pronto)
  • 1 CS de açúcar demerara (pode usar o que gostar)
  • 1 colherinha de sal
  • 1 xíc. de purê de abóbora bem molhadinho (usei a cabotiá)
  • 2 CS de azeite 
  • 2 ovos
  • 1 CS de fermento biológico seco
  • 1 xícara de água morna (se necessário pode colocar mais um pouquinho)

MODO DE PREPARO:
  1. No recipiente da batedeira planetária, juntar a farinha, o açúcar e o fermento e misturar com uma colher.
  2. Abrir um buraco no centro e colocar o purê de abóbora, o sal, o azeite, os ovos e água.
  3. Bater com o batedor raquete por uns 3 minutos, até formar uma massa homogênea.
  4. Desligar a batedeira e distribuir a massa em forminhas (usei de silicone) ou em uma forma de pão untada.
  5. Colocar as forminhas dentro de uma assadeira, deixar crescer em um lugar quentinho.
  6. Levar ao forno 180º C até dourar.
  7. Cerca de 25 a 30 minutos e estão prontos.
  8. Retirar do forno, desenformar e deixar esfriar em uma grade.
  9. Guardar em recipiente fechado após esfriar bem. 
O rendimento dos pãezinhos depende do tamanho das forminhas usadas.

Espero que gostem!
Beijos.