As receitas aqui postadas são todas livres de glúten.

Bolo de iogurte com flocos de coco e chocolate



Esse ficou bolo simplesmente maravilhoso - palavras da filhota!❤

 Ingredientes:

  • 3 ovos (claras e gemas separadas)
  • 1 pote de iogurte natural desnatado (180 ml)
  • 1 xíc. de açúcar demerara (pode usar outro)
  • 100 ml de óleo 
  • 50 g de coco ralado em flocos
  • 1 xíc. de farinha de arroz
  • 4 CS de amido de milho
  • 4 CS de fécula de batata
  • 1 CS de fermento em pó químico
  • 2 a 3 CS de cacau ou chocolate em pó

 Modo de preparo:
  1. Bater as claras em neve e reservar.
  2. Bater todos os ingredientes líquidos e mais o açúcar,  no liquidificador.
  3. Acrescentar as  farinhas e bater até tudo estar bem misturado.
  4. Adicionar o coco e misturar.
  5. Misturar as claras em neve com a massa do liquidificador.
  6. Adicionar o fermento e misturar sem bater.
  7. Colocar 5 CS da massa em uma tigela e mistura o cacau
  8. Untar uma forma com cone no centro.
  9. Colocar metade da massa branca.
  10. Com uma colherinha coloque montinhos da massa de chocolate em cima da massa branca.
  11. Cubra com o restante da massa branca 
  12. Levar ao forno 180º por 25 minutos dependendo do forno ou até dourar
  13. Fazer o teste do palito
  14. Retirar do forno esperar um pouco para desenformar.
    Dica: esse bolo pode ser recheado.

    Espero que gostem!

Um lindo texto sobre a Condição Celíaca

Achei o texto tão bacana que estou postando para que todos possam ler!
Escrito no blog  http://dradenisemairesse.blogspot.com.br/2010/03/nao-contem-gluten-ufa.html
Autoria - Drª  Denise Mairesse 

Não contém glúten. Ufa!

Não contém glúten. Ufa!Quem ainda não leu ou escutou sobre o mais novo vilão do século XXI: o glúten? Contém glúten ou não contém glúten é um enunciado presente na maioria das embalagens dos alimentos industrializados. Trata-se de uma proteína encontrada em alguns cereais, como o trigo, a cevada, o centeio, o malte e a aveia, e causa grandes danos a quem é alérgico. Pessoas com esse problema são portadoras da doença Celíaca, mal que, em função de inflamação no intestino delgado, compromete as vilosidades responsáveis pela absorção dos nutrientes.

Você que não tem restrições ao glúten e é um amante de gastronomia italiana, já se imaginou resistindo a uma pizza ou lasanha como a da “nona”? Você que adora viajar e frequentar lugares exóticos, experienciar outras culturas a partir dos seus sabores, já imaginou precisar perguntar a cada prato quais ingredientes foram usados, como foi preparado, se havia algum glúten passeando por perto da caçarola no momento em que seu camarão estava sendo preparado, ou mesmo saltitando no avental do chef?

Comer fora de casa, nesses casos, torna-se uma aventura nem sempre vibrante, pela superação dos desafios, mas um suplício pelo enfrentamento de “caras e bocas” dos garçons, gerentes, “chefs” de cozinha e clientes quando o interrogatório sobre os pratos se inicia. Taxado muitas vezes de neurótico obsessivo, hipocondríaco ou simplesmente chato, os portadores da doença Celíaca são vítimas de preconceito e alvo de piadas. A dor física e psíquica gerada pela presença da alergia, se curada pela não ingestão do glúten (único tratamento existente), é substituída pelo sofrimento da condição do “ser diferente”, como se não bastasse a saudade que a falta do sabor dos alimentos inflige. A saudades daquele gosto do bolo de chocolate que a mãe preparava para o lanche junto com os amigos ou para o piquenique no parque. O do cachorro quente, entrada principal no cardápio das festinhas de aniversário, o da pizza de domingo, da macarronada instantânea dos acampamentos. Na cultura judaica, em que se comemora o “Pessach” em torno das refeições regadas a “matzá” e “kneidales”, alimentos a base de trigo, também deixam sua marca saudosa. Ou seja: como ser judeu sem comer o “matzá”? Ou ser cristão sem receber a hóstia?

A restrição total ao glúten traz um grande sofrimento para algumas pessoas, principalmente para aquelas a quem os alimentos têm um lugar de afeto e prazer primordial na vida. Assim, os primeiros tempos de descoberta da doença exigem não somente uma elaboração em torno da experiência nutricional e gastronômica, mas da própria identidade e dos valores atribuídos à vida. Nas reuniões sociais é necessário deslocar o prazer dos quitutes servidos para focá-lo no que, desde então, essas ocasiões explicitamente propõem: boas conversas, música, dança ou outras formas de lazer. Muitas vezes, esses propósitos são esquecidos por estarem recobertos por um tipo de apelo emocional dos alimentos. Este é um dos modos de descobrir o quanto se poderia, até ter se deparado com o problema com o glúten, estar se perdendo e o que se passa a ganhar com um outro olhar sobre a vida. Ela torna-se híbrida, mais colorida, divertida. A sociabilização adquire novos sentidos, não se aceita mais comodamente qualquer companhia ou passeio. O tempo e o espaço passam a trazer experiências que não podem mais ser camufladas por uma fatia de torta ou por um copo de cerveja. O que passa a estar em jogo é o que entra e sai pela boca em forma de palavra, de discurso − nem mesmo a pipoca do cinema, que raramente contém glúten, consegue se sobrepor ao gosto pelo filme. O sabor só se sustenta pelo meio e não mais vice-versa.

Assim, se realiza o “luto” por “velhos sabores”, já que alguns são perdidos para terra do “nunca mais”, mas que também oferecem lugar a essas novas experiências. E, também, ao resgate de sabores que deveriam sempre fazer parte constante do nosso dia a dia. Como os das frutas da época, deliciosas como só elas. O sabor de um feijão bem feito, como o da “tia Anastácia”, ou dos doces campeiros que encontramos com fartura: a ambrosia, o pudim de leite, as compotas e muitos mais que guardam em si um gostinho de casa da vovó.

Portanto, é fundamental lembrar mais do que se ganhou do que se perdeu, passar a valorizar os novos sabores, as novas receitas, outros velhos paladares muitas vezes esquecidos. Lembrar que, muitas vezes, no momento do interrogatório nos restaurantes teve alguém que se preocupou, fez questão de pesquisar ou preparar algo especialmente para você. Que existem pessoas que respeitam a diferença e que nesse momento você também passará a respeitá-las e valorizá-las mais, não somente as pessoas, mas a própria diferença. Que estar nessa condição é difícil, mas também pode ser especial pelas possibilidades originadas. E, enfim, lembrar que se você optar pela vida apesar de sua condição de imperfeição ao invés de vivê-la na melancolia pela intolerância com sua própria falta, perceberá que em sua condição de humano e ser faltante se tornará realmente belo. Efeito do brilho que você adquire quando vive plenamente todas as suas possibilidades.

Este artigo foi originalmente postado na minha coluna no site Portocultura.com.br, mais precisamente na página http://www.portocultura.com.br/moda/index.php?id=55&idNot=6404.


Escondidinho de mandioca com legumes


O recheio deste escondidinho é legumes - ficou muito bom!

INGREDIENTES:

MASSA:
  • 3 xícaras de mandioca cozida
  • 2 CS (colheres de sopa) de azeite extra virgem
  • 1 colherinha de sal
  • 1 lata de creme de leite light
  • Queijo ralado para polvilhar (opcional)

MODO DE PREPARO:
  1. Cozinhar a mandioca, até ficar mole. 
  2. Passar no espremedor.
  3. Acrescentar o azeite e o sal e misture. 
  4. Por último misturar o creme de leite (deixar para misturar creme de leite depois que o recheio estiver pronto - dessa forma ficará bem cremoso).

RECHEIO:
  • 1 xíc. de cenouras  raladas em tiras finas
  • 1 xíc. de buquês de brócolis 
  • 1 xíc. de buquês de couve flor
  • Queijo mussarela ralado
  • Sal e pimenta a gosto

PREPARO DO RECHEIO:
  1. Separar brócoli e a couve-flor em buquês pequenos
  2. Colocar em uma panela com água e leve os dois juntos ao fogo.
  3. Contar 1 min. depois que começar  a ferver e desligar o fogo. 
  4. Retirar a água e juntar a cenoura que não precisa ser fervida.
  5. Temperar a gosto.

MONTAGEM:
  1. Untar um prato refratário e/ou ramequins
  2. Colocar um pouco da massa e cobrir com o recheio de legumes.
  3. Distribuir a mussarela e cobrir com mais massa.
  4. Polvilhar queijo ralado e galhinhos de alecrim.
  5. Levar ao forno 180 º C por uns 20 a 25 min.
  6. Retirar do forno e está pronto para servir!
Espero que gostem!


Bolo e bolinhos de cenoura com gotas de chocolate




Nessa receita usei como medida um copo de requeijão (200 g)
Bolo de cenoura é sempre um sucesso por aqui!

Ingredientes:

  • 2 cenouras grandes
  • 2 ovos (gemas e claras separadas)
  • 1/2 copo de óleo 
  • 1 copo de açúcar (usei demerara)
  • 1 copo de farinha de arroz
  • 1 copo de amido de milho
  • 2 CS ( colher de sopa) de fécula de batata
  • 1 CS de fermento em pó
  • gotas de chocolate ou chocolate granulado (se quiser)

Modo de preparo:
  1. Descasque as cenouras, corte em pedaços e coloque no copo do liquidificador.
  2. Adicione o óleo, as gemas e o açúcar e bata até que a cenoura esteja bem desmanchada.
  3. Acrescente as farinhas e bata para misturar bem.
  4. Se pesar misture com uma colher.
  5. Em uma tigela, bata as claras em neve.
  6. Despeje a massa do liquidificador na tigela das claras e misture. 
  7. Por último adicione o fermento sem bater.
  8. Misture até ficar uma massa homogênea.
  9. Coloque a massa em forminhas untadas ou em uma forma grande.
  10. Distribua as gotas de chocolate por cima.
  11. Leve ao forno 180ºC até dourar, uns 20 a 25 min. dependendo do forno.
  12. Teste com um palito.
  13. Desligue e desenforme ainda quente.
  14. Deixe esfriar e deguste.
Espero que gostem!