As receitas aqui postadas são todas livres de glúten.

Bolinhos de abacaxi lll

Esses bolinhos de abacaxi servem de sobremesa, para acompanhar um café, chá ou suco. 

Nessa receita usei adoçante culinário no lugar do açúcar, e gostei do resultado.

Usei um copo medidor de 200 g para medir os ingredientes.

INGREDIENTES:  
  • 1 lata de abacaxi ou 1 abacaxi fresco (cortado em cubos)
  • 2 ovos
  • 1 copo de caldo do abacaxi (reserve o restante do caldo para umedecer os bolinhos) 
  • 1/2 copo de óleo
  • 150 g de adoçante culinário (usei stevita)
  • 1 1/2 xíc de farinha de arroz
  • 1 1/2 xíc de polvilho doce
  • 1 CS (colher de sopa) de fermento químico em pó 
  • 1 caixinha de chantilly ou outra cobertura que gostar

MODO DE PREPARO:
  1. Organize as forminhas de papel (próprias para forno) dentro dos orifícios de formas. de muffin ou use forminhas de silicone ou de empadas untadas. Reserve. 
  2. Bata no liquidificador os ovos, o óleo, o caldo do abacaxi e o adoçante culinário.
  3. Inclua a farinha e o polvilho e bata mais até formar um creme homogêneo.
  4. Desligue o liquidificador, adicione os cubos de abacaxi e misture sem bater.
  5. Adicione o fermento e misture delicadamente.
  6. Preencha as forminhas sem encher muito porque os bolinhos crescem.
  7. Leve ao forno 180º C até dourarem. Cerca de 25 minutos.
  8. Retire do forno e deixe esfriar.
  9. Umedeça os bolinhos com um pouquinho da calda de abacaxi e reserve.
  10. Prepare o chantilly conforme as instruções.
  11. Abra uma tampinha em cada bolinhos utilizando uma faquinha e retire um pouquinho do miolo.
  12. Cubra o orifício com chatilly e um cubinho de abacaxi.
  13. Coloque a tampinha de volta em cada bolinho e enfeite com chantilly a gosto. 
  14. Se quiser enfeite com confeitos
  15. O rendimento depende do tamanho das forminhas, aqui renderam 18 bolinhos. 
Espero que gostem!
Beijos.

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Cozinhando Sem Glúten.
Obrigada 


Nossas férias zero glúten - de Maceió para Santiago do Chile

   Resolvi fazer esse post para mostrar alguns lugares bacanas que conhecemos em nossas férias de inverno, e o que eles tem para oferecer para celíacos e todos que não podem ou optaram por uma alimentação sem glúten.

Foram 15 dias de férias divididos entre o calor de Maceió e o frio de Santiago do Chile.

  Passamos bastante tempo tirando férias em julho, janeiro e fevereiro em função das férias dos nossos filhos. Agora que eles são adultos, não precisamos mais viajar somente nesses meses.
Já fazem alguns anos que nossas férias são entre os meses de agosto, setembro e outubro. Sempre fora de temporada, quando não enfrentamos filas em supermercados, ruas engarrafadas, não precisamos disputar um lugar para o guarda sol na beira da praia e as hospedagens estão com preços muito abaixo do normal. 
Adoramos viajar fora da temporada, pois é certeza de paz e tranquilidade. 

  Como moramos em Porto Alegre, no RS, gostamos de fugir no inverno e sempre vamos para o Nordeste, pois adoramos praia. Esse ano não foi diferente, fomos para Maceió onde passamos dias deliciosos com aquele mar verdinho contrastando com o céu azul. 
Ficamos na Jatiúca, o mesmo bairro que já havíamos ficado na primeira vez. A diferença foi que na primeira vez ficamos em hotel e nessa alugamos um apto. Eu prefiro, porque posso cozinhar (adoro) e não preciso fazer todas as refeições em restaurantes. Afinal a contaminação cruzada é um problema sério para nós, principalmente no Brasil, onde grande parte das pessoas nunca ouviu falar glúten.

Como sempre, levei meu kit, uma bolsa térmica cheia de coisinhas que poderei ter vontade de comer. 
Mas descobrir novos lugares é bom demais e em Maceió, na Ponta Verde conheci um lugar super simpático e bonito que lembra os famosos cafés de Paris.
Fui levada pela amiga Silete, uma alagoana, que tem um filho celíaco, o Gabriel.
Conheci a Sileti (virtualmente) através do grupo Viva Sem Glúten, conversamos muitas vezes por mensagem, trocando ideias de receitas para ela fazer para Gabriel. Quando contei a ela que ia passar uns dias em Maceió e gostaria de algumas dicas, ela prontamente me deu indicações e combinamos um encontro. Adorei conhecer Sileti pessoalmente e foi aí que conheci esse lugar bacana chamado Sans Gluten, um café/confeitaria. A dona chama-se Débora, é uma querida. O marido dela é celíaco e a partir daí veio a ideia de abrir um lugar legal com verdadeiras delícias sem glúten e sem lactose.
Na foto estão alguns dos produtos que são oferecidos.

Se alguém for passear em Maceió, recomendo esse lugar maravilhoso.
O endereço é: Rua Humberto Guimaraes, 541-A, por trás do antigo CocoNut. 
Fones - 82 993179966  82 33163860

Ainda em Maceió, conhecemos um restaurante que gostamos muito!
Fomos levados por um casal de amigos porto-alegrenses que moram na cidade a 9 anos. Antes de fazer a reserva, ele perguntou sobre opções sem glúten e foi informado que oferecem spaghetti sem glúten. 
O nome é Massarela, adorei o local, a garçonete que nos atendeu sabia bem o que é glúten e os problemas de contaminação.
Mas atenção celíacos, sempre temos que perguntar muito e explicar nossa condição, pois cada atendente e cada cozinheiro entendem de uma forma. Então é necessário questionar sempre.
 Jantamos tranquilamente, foi uma noite muito agradável, a nossa última nesse lugar tão gostoso. Fechamos nossa estada em clima de verão, com chave de ouro.


 Mas as férias continuaram, voltamos a Porto Alegre para trocar a mala com as roupas de verão, por roupas de inverno, e partimos no outro dia, para Santiago do Chile. 
A tempos essa viagem estava em nossos planos e aproveitando uma baita oferta com as passagens em milhas, não deixamos escapar a oportunidade. 

Apesar de ainda estar muito frio em Santiago, a alta temporada vai até final de setembro, então acertamos na data, pois até quando subimos a Cordilheira, tinha pouco movimento. 

Em Santiago do Chile é onde está o prédio mais alto da América Latina. São 62 andares e 300 metros de altura. 

Santiago é uma cidade bela e elegante que une o moderno com o clássico. 

Alugamos um apartamento, bem no centro de Santigo, super bem localizado e com acesso fácil para todos os lugares. Caminhamos muito, e adoramos a cidade! Nunca tinha visto tantas pessoas na rua, nos parques e nas praças. Foram dias bastante frio, e mesmo assim as ruas sempre lotadas de gente. Achei os chilenos um povo muito alegre, simpático e educado. 

Perto do nosso apto tinham vários mercadinhos e um supermercado grande o TOTTUS onde vimos massas e bolachas sem glúten. Em vários produtos que li o rótulo estava escrito: esse produto não é libre de gluten por pasar pela mesma maquina de produtos com harina.

Como sempre minha bolsa térmica me acompanhou. Dessa vez com mais cuidado pois alguns produtos não são permitidos entrar no Chile (frutas frescas, secas, oleagionosas, produtos de origem animal e mais alguns que aqui não vem ao caso). Mas na minha bolsa tinha biscoitos salgados, torradas, bolachas doces, porque durante a viagem tanto de POA para São Paulo, como de São Paulo para Santiago, a TAM não oferece alimentação especial. Por saber disso já vim preparada.

Não tive nenhum problema para passar na Migración como eles dizem.
Na minha mala tinha lata de leite em pó, um sachê de café e meu adoçante de stévia em gotas, além de 1 pacote de tapioca e uma frigideira. Quando lembrei que tinha essas coisas na mala me preocupei, pois durante o voo a comandante de bordo conversando com uma passageira que estava próxima, disse que nada de alimentos passava, que eles eram muito rígidos e a multa é altíssima. Por isso, antes de passar nossa bagagem eu mencionei ao fiscal, tudo que eu estava carregando, disse que era celíaca e por isso precisava trazer alguma coisa pois minha dieta é especial. Ele foi super gentil e disse esses produtos não tem problema. Mesmo assim só senti um alívio depois que as minhas bolsas e a mala passaram. 

O apartamento foi alugado pela internet, e para nossa sorte, tudo igual como nas fotos. Melhor de tudo que era limpinho, aconchegante e com tudo que precisávamos para passar essa semana inesquecível.

Com uma cozinha equipada e um supermercado pertinho, é claro que eu cozinhei. Para mim é sempre prazeroso, eu adoro minha comidinha caseira. Então almoçávamos fora e jantavámos em casa.

Em todos os restaurantes eu escolhia o prato, e antes de fazer o pedido perguntava sobre o glúten. Me chamou atenção que todos garçons conhecem o assunto. E isso foi bem tranquilizador. 

Estou escrevendo essa postagem 1 dia antes de voltarmos para casa, e em todos esses dias não tive nenhum sinal de contaminação. Aquela afta que é o meu sintoma imediato faz muito tempo que não aparece e isso é bom demais.
Em uma caminhada pelo centro de Santiago, conhecemos o Mercado Central. A parte interna é quase que só restaurantes, mas não almoçamos lá. Na saída passando por uma lojinha na parte externa do Mercado, resolvi entrar e para minha surpresa encontrei pães sem glúten, de molde (forma) e hamburguesa (hamburguer), além de dois tipos de galletas de arroz (bolachas). Fiquei tão feliz que tive que comprar, e a dona da lojinha IDEAL, ainda me deu um cartão com o telefone e o endereço da distribuidora, no caso de eu precisar mais pão e não encontrar. 
Salón de Ventas IDEAL - San Pablo 933 Local 113 Santiago - Chile 
Fono - 226973765
                        
  A noite nosso jantar foi um hamburguer delicioso, acompanhado de um vinho chileno.
Visitamos duas vinícolas no mesmo dia. A Santa Rita e a Concha y Toro, as duas com degustações e uma aula sobre vinhos.
Foi um ótimo programa. Almoçamos na vinícola Concha y Toro.
Novamente antes de fazer o pedido, perguntei sobre o glúten e o garçon sabia bem do que se tratava. Escolhemos nossos  pratos com a certeza que não tinha nada de glúten.
Eu pedi um salmão grelhado e arroz integral com brócolis e brotos de alfafa. E o marido pediu um cordeiro ao molho de vinho com quinoa e brotos de alfafa.
Foi um excelente almoço, acompanhado de uma taça de um bom vinho chileno.
A subida a Cordilheira dos Andes, é um programa quase que obrigatório para quem vai a Santiago do Chile. Nós fomos ao Vale Nevado. Sem palavras para descrever tanta beleza. 
Este sempre será um dos mais belos lugares que conhecemos. Pretendemos voltar!

E para terminar esse post, não posso deixar de contar sobre o guia que nos acompanhou nos passeios as vinícolas, a subida a Cordilheira e nos levou ao aeroporto. Super recomendo, preços excelentes e muito buena gente.
Além de ótimo guia o chileno Alex Guzmán, tem apartamentos para alugar em Santiago.  
Para contatar Alex para passeios turísticos e translados para o aeroporto, ele atende pelo WhatsApp, + 56 9 98741154  


E assim encerramos nossas férias de inverno, fechamos com chave de ouro e já estamos imaginando o próximo roteiro.  
   
Espero que aproveitem as dicas!
Beijos   

Torta salgada de liquidificador II zero glúten e zero leite

                            
     Outro dia fiz uma torta salgada de liquidificador com creme de leite, que fica deliciosa.

Hoje resolvi experimentar substituindo o creme de leite por água, em função de muitos amigos não usarem lactose (açúcar do leite) e a caseína (proteína do leite) por serem intolerantes. Muitos me perguntaram se poderiam fazer essa troca, agora posso dizer que sim, pois só testando para sabermos qual o resultado. Aqui em casa todos gostaram!

INGREDIENTES:
MASSA:
  • 2 CS (colheres de sopa) de farinha de arroz
  • 2 CS (colheres de sopa) de amido de milho
  • 2 ovos
  • Sal e pimenta a gosto
  • 1 lata de milho verde
  • 180 ml de água
  • 1 CS (colher de sopa) de azeite
  • 1 colher de chá de fermento químico em pó

RECHEIO:
  • Frango desfiado e refogado com molho de tomates e temperos a gosto.
  • Azeitonas picadas a gosto.
  • Ervilha, milho, vagem e cenoura picadinha e cozida (usei jardineira - tem pacote de 200 g congelado com esses legumes).
  • Misture tudo e reserve.

MODO DE PREPARO:
  1. Coloque no copo do liquidificador os ovos, o azeite, o milho e a água.
  2. Bata até o milho desmanchar.
  3. Inclua a farinha de arroz, o amido de milho, o fermento, o sal e a pimenta. 
  4. Bata mais para misturar tudo e reserve (fica uma massa bem mole).
  5. Unte um prato refratário.
  6. Coloque no prato metade da mistura do liquidificador no prato.
  7. Por cima coloque o recheio distribuindo por todo o prato.
     8. Cubra com o restante da massa. 
     9. Leve ao forno até dourar (cerca de 25 min. dependendo do forno). 
   10. Retire do fornoo e sirva quente

   Espero que gostem!
   Beijos.

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Cozinhando Sem Glúten.
Obrigada 








Pão - MFP de banana com passas de uva - zero açúcar, zero glúten e zero leite Nº 56

 
Já contei aqui que a ideia do Pão de Banana foi de meu filho, que contou que durante o ano que passou na Austrália comia diariamente esse pão, e que era o melhor que havia  provado. 
Como eu adoro fazer experiências culinárias, inventei um Pão de banana sem glúten que deu certo  e que virou moda aqui em casa. Tenho feito muitas variações e a última é esse que não vai açúcar.   
Depois de várias experiências descobri que quanto mais madura a banana mais doce ela fica e assim podemos dispensar o açúcar. 
Portanto não joguem fora as bananas que ficam muito maduras, aproveitem para fazer esse delicioso e nutritivo pão.

OBS: ESSE PÃO TAMBÉM PODE SER PREPARADO NO FORNO CONVENCIONAL.
Para isso misture os ingredientes conforme descrito na receita. Bata na batedeira por 3 minutos.Passe a massa para uma fôrma de pão untada, deixe crescer em um lugar quentinho e depois leve ao forno até dourar. Cerca de 20 a 25 min. dependendo do forno.

Para medir os ingredientes usei um copo medidor de 200 g

INGREDIENTES:
  • 1 1/2 copo de farinha de arroz   
  • 1 1/2 copo de polvilho doce
  • 2 CS de farinha de linhaça (para deixar o pão mais nutritivo)
  • 1 CS (colher de sopa) de fermento biológico
  • 1 colher de chá de goma xantana
  • 1 colherinha de sal
  • 1/2 copo de passas de uva
  • 1 CS de vinagre de maçã
  • 3 CS de azeite ou óleo
  • 2 ovos
  • 2 bananas maduras amassadas com um garfo
  • 160 ml de água morna (mais ou menos)

MODO DE PREPARO:
  1. Polvilhe farinha de arroz nas passas de uva, envolva na farinha e adicione um pouquinho de água para hidratá-las. Reserve
  2. Em uma tigela junte todos os ingredientes secos, deixando o sal por último e misture. (o sal não deve ter contato com o fermento biológico).  
  3. Inclua as passas de uva e misture
  4. Faça um buraco no centro dos ingredientes secos e junte os ovos, o azeite, o vinagre, as banana amassadas e a água.
  5. Misture tudo com uma espátula até obter uma mistura homogênea (se ficar muito mole coloque mais um pouquinho de farinha e de polvilho).
  6. Passe a mistura para a fôrma da máquina. 
  7. Ligue no ciclo ultra rápido, pão escuro. Na minha máquina esse ciclo é de 1:15.
  8. Assim que parar de bater, abre a tampa rapidamente, alise a massa com uma colher  para ficar uniforme e distribua algumas passas de uva por cima.
  9. Feche novamente e aguarde o sinal.
  10. Assim que der o sinal de pronto, desligue a máquina, retire e desenforme o pão
  11. Deixe esfriar em uma grade
  12. Só guarde fechado depois de totalmente frio

     Dicas: 
  • Se perceber que a massa está muito mole pode acrescentar mais um pouquinho de farinha. A massa muito mole, faz o pão baixar depois de pronto. Isso pode acontecer porque algumas farinhas são finas e outras mais grossas conforme a marca e por isso pode haver essa variação, mesmo tendo seguido as instruções da receita. 
  • Nunca use um ciclo menor que 1:15. Se a máquina não tiver esse tempo, use o mais próximo para mais e nunca para menos. O pão com fermento biológico precisa de tempo para crescer.
  • Nunca guarde o pão morno, os pães sem glúten estragam com mais facilidade
  • Esse pão pode durar até 2 dias em temperatura ambiente se não estiver muito calor.
  • Sugiro que guarde na geladeira por até 1 semana ou fatie e congele.
  • Minha sugestão para descongelar as fatias é usar uma frigideira anti aderente, um tostex ou uma torradeira/sanduicheira. Não acho bom o resultado no microondas, pois o pão amolece demais.
Espero que gostem!
Beijos

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